CAUSOS

O Milharal

Lá, na zona rural, uma família de lavradores se recolhe em seus aposentos depois de um exaustivo dia de trabalho na lavoura de milho, que recentemente plantado dá muita beleza no roçado do seu Febronio.
Aquela plantação representava a segurança alimentar para sua família, assim dizia o velho agricultor.
Já é madrugada e todos em casa estão dormindo a todo ronco, enquanto numa das roças, ao lado, alguns animais também dormem espojados no chão.

 ****
A vida de lavrador não é fácil. Depois de trabalhar de sol a sol limpando e cuidando dos afazeres, a melhor coisa do mundo é dormir.
– Nunca se deve queixar do tempo desperdiçado com a reza, pois ela é santa e purifica a alma.  - assim dizia sempre o velho Febronio em suas palestras com a família, que era composta de nove filhos e esposa.
Foi assim que seu Febronio foi criado e é assim que ele cria seus filhos e netos e vai ser assim de geração a geração, segundo ele.
Era de costume, sempre nas madrugadas, o seu Febronio acordar toda sua família para rezar o Santo Oficio - como assim ele chamava a reza.
Um de seus filhos, o Enock, era a única pessoa de todo o clã que não era chegado à reza. Enquanto todos de casa respondiam fervorosamente às segundas partes dos “Pai nossos  e das Ave Marias”, o Enock mal mexia os lábios e se escondia da visão do velho pai que, como católico fervoroso que era, não toleraria ver nenhum filho fingindo rezar.
O velho ficava sentado no meio da cama enrolado em um lençol branco, rezando as primeiras partes dos “Pai Nossos e das Ave Marias” e em seguida queria ouvir,  em alto e bom som, toda a família responder  os “pães nossos de cada dia”  e as “Santas Marias  mãe de Deus”, e outras partes do Santo Ofício.
Certa vez, em plena madrugada, a reza era fervorosa quando de repente se ouve um badalar de chocalho na direção da roça de milho. Imediatamente seu Febronio pára de rezar para melhor ouvir os blã, blã, blã, do chocalho  e, ao perceber que o seu milharal estava sendo devorado por uma vaca esfomeada  e achocalhada, chama por Enock, e, a seguir a cena é detalhada:



– Aaaaave Maria cheeei de graça o Senhor é convosco, beeeendito seja  . . . .   e todos respondem:
– Santa Maria, mããããe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e . . .   . . . amém
Enquanto isso o chocalho da vaca bate bem forte no milharal. E a reza prossegue:
– Aaaaave Maria cheeeeia de graça (pausa)
– Enoooock?  Ôooou Enock?  - grita o velho Febronio, muito preocupado.
– Siiiim papa!.
– Enock? Por que você não responde a reza? Agora te levanta, corre lá fora e tanja aquela vaca pra fora do meu milharal!
– Ta bom, papai! Já vou!
E enquanto Enock sai no escuro se batendo pelas paredes, a reza continua:
– Aaaaaaave Maria cheia de graça, - etc, etc  e tal.
E o Enock retorna rezando em voz alta e fechando a porta.
– Santa Maria mãe de Deus, o Senhor é convosco . . .  .
Minutos depois seu Febronio puxa (inicia) outra reza, assim:
– Paaaaai nosso que está no céu, saaaaantificado seja o Vooosso nome, venha a nós o Voosso. . . . –  parou a reza ao ouvir novamente o  estridente chocalho, e muito nervoso esbravejou : 
– Eeeeu já te mandeeeei botar aquela vaca desgraçada pra fora,não foi Enock? Mas porque diabo ela ainda está lá?
– Tá bom papai! Vou lá de novo!


Enock saiu destramelando as portas com um candeeiro aceso na mão. Logo depois ele volta e a reza dá continuidade, mas, após dez minutos de preces o chocalho volta a azucrinar os ouvidos do velho Febrônio. Dessa vez o Santo Ofício foi interrompido assim:
– Aaaaave Maria cheeeeia de graça o Senhor é convosco, beeeendita sois vós…….. –  Enoooock! Oooou  Enook!?  - gritou o velho, muito irritado, jogando o lençol branco para o alto.
– Siiim papai!
E o velho, aos berros:
– Já te mandei botar a desgraçada daquela vaca pra fora duas vezes. Por que diabo ela ainda está no milharal? Vai lá fora e tanja aquele cão dos infernos pra fora da minha roça senão eu me levanto daqui e rebentoa a tua cara! Tá me entendendo, Enock?
  Siiiim papai, estou!
E em meio ao xingamento a reza continuou:
  Aaaaave Maria cheia de graça . . . . etc., etc., etc.,  ...  amém.




O Preço de Uma Paixão

             O Amoroso sempre foi amigo de todos, mas, valorizando ainda mais esta imensa amizade, foi que   seus camaradas lhe deram um título de nobreza e passaram a chamá-lo de Dom Amoroso.
            Desde criança Dom Amoroso foi um  doentio apaixonado pelo futebol. Ele adorava as mais ferrenhas discussões futebolísticas e era sempre o vencedor de todas.  Mas, quando o assunto era a seleção brasileira, tudo mudava, e os debates se tornavam mais fervorosos e grandiosos pelo amor ao seu time predileto.
            – Já vi todas as Copas do Mundo –­­­ dizia ele com sabedoria e cheio de orgulho pelo País que tem um sonho intenso e raios vívidos –­­­ ninguém ganha, ninguém segura o Brasil (ele urrava, batendo no peito).
*
  Foi com árduo esforço que Dom Amoroso construiu sua casinha, e nela  instalou um boteco no cômodo da frente onde entrava sempre um dinheirinho para auxiliar a sua minguada aposentadoria.
Dona Maricota, que há mais de meio século é sua fiel companheira de vida e de labuta, compartilhava diuturnamente no atendimento aos seus clientes de jogatinas e de bebedeiras.
*
A Copa do Mundo se desenrolava nos gramados europeus e tudo já estava pronto para o início do clássico entre Brasil e França, e no bar de Dom Amoroso muitos torcedores, vestidos a rigor, bebiam cervejas e cachaças, enquanto outros se aglomeravam frente a uma velha churrasqueira provisoriamente instalada na calçada do boteco, de onde fumegava tiras de lingüiça, pedaços de frango e espetos com carnes de costela, e tudo em torno de uma animada gritaria em prol da vitória do Brasil.
– Escute aqui Dom Amoroso! – sentenciou o churrasqueiro – Me diga uma coisa: como é que nós vamos ver o jogo? Nesse seu radinho de pilha? Assim não dá! O senhor tem que providenciar, agorinha mesmo, uma tevê. Afinal de contas nós aqui gastaremos uma nota preta e merecemos do bom e do melhor, certo? Se o senhor não nos trouxer uma tevê, iremos para outro boteco agorinha mesmo!
 Percebendo que seus fregueses iriam debandar, Dom Amoroso anunciou:
– Calma pessoal! Fiquem calmos! Agora mesmo trarei a tevê que está lá em cima, no meu quarto!
Mais que depressa o velho subiu correndo a enorme escadaria e entrou no quarto. Dona Maricota trocava de roupa e assustou-se, mas ao perceber as intenções do marido contestou veementemente com um “não” recheado de protestos:
– Como é que pode, homem? Você está doido? Você vai levar nossa tevê pra bagunça? E se ela quebrar, como vou assistira a minha novela?
Sem dar muita importância aos falatórios da esposa ele foi desconectando a fiação e sorrindo de tanta felicidade respondeu-lhe:
– Calma minha velha, a gente dá um jeito! Hoje, com os comes e bebes, nossos fregueses nos darão uma bolada. Nós vamos é lavar a jega. Você verá!
– Deus te ouça!
E tentando levantar o enorme aparelho da cômoda, ele gritou:
            – Ô mulher, me ajude a levantar esta tevê! Ela é pesadíssima! Vem logo, o jogo já está quase começando. Rápido! Não sei porque diabos eles fizeram um troço tão pesado assim! Deve pesar uns setenta quilos!
– Você é mesmo um louco, homem! Veja só o tamanho dessa escada e me diga uma coisa: como é que você vai descê-la com esse monstrengo na mão? Além do mais, tem uma curva no meio dos degraus!
– Eu ainda estou vivo e não sou um saco de batatas!  – respondeu descontraindo a esposa enquanto atravessava a porta do quarto agarrados à tevê.
Nesse instante soou no rádio os acordes da Marselhesa.
– Me ajuda, mulher! Depressa! – dizia ele já na curva da escada – Já está tocando o hino e o jogo já está quase começando. O pessoal está lá embaixo nos esperando. Rápido, me ajude!
O juiz apitou. O jogo estava em jogo. Era ganhar ou ganhar. A Nação estava aflita.
- Dom Amoroso, o jogo já começou! – gritaram uns quatro indivíduos ao mesmo tempo.
            Em meio àquela agitação eis que surge o Valdelino, o filho mais velho, que, ao ver seu pai desesperado no alto da escada, ralhou autoritário:
– Ou papai, o senhor ta maluco, é? Perdeu o juízo, foi? Fique quieto! Não se mexa! Vou pegar essa porcaria pro senhor! Como pode um homem dessa idade fazer tamanha doideira?
Valdelino subiu a escada correndo e tomou a tevê das mãos do ancião, mas este, não se contendo, passou para o degrau de baixo e começou a descer a escada de costas, como a proteger o querido filho e a estimada tevê.
Em dado momento o velho se enroscou no fio que estava solto; se desequilibrou e despencou escada abaixo, e desmaiou.

Mas a tevê estava salva nas mãos de Valdelino e de dona Maricota, que facilmente arrearam-na no chão.
Naquele exato momento o Brasil fazia um gol, e na rua uma explosão de regozijo, um descontrolado alvoroço de prazer e gritaria: Brasil, Brasil, Brasil....
Dona Maricota, ao ver seu marido esticado no chão, entrou em pânico, e saiu porta a fora gritando como uma louca no meio de toda a bagunça do pós-gol: Brasil, Brasil, Brasil – Plim, plim.
– Socorro, socorro, socorro! – gritava a idosa – mas ninguém lhe dava a mínima importância, nem percebiam seu desespero. Todos achavam que ela estava ali no meio da gritaria a festejar o golaço de Pelé. Foi um Deus-nos-acuda
Só no intervalo do jogo é que levaram o pobre velho para o hospital aonde ele veio a se recuperar, mas, sem a grana das bebedeiras e sem ter ouvido a narração do jogo via rádio e nem via tevê.
– Pra você, meu velho, gol agora só na próxima copa! – disse-lhe Dona Maricota, ao lado da maca.
– Quem ganhou a partida, minha velha?
– Você, meu velho! Se tivesse perdido estaria enterrado.
Valdelino balançou a cabeça como a querer dizer: meu pai não é assim tão louco por jogo, é por dinheiro.




Cabra - cega


Não, não estou falando da árvore popularmente chamada de gameira, nem da dracena, também conhecidas pelo nome de pau-d´água. Falo sim, do Zé Miúdo, que  não chegava a ser nanico. Apenas possuía uma estatura um pouquinho abaixo da mediana: razão de seu conhecidíssimo codinome. Quem, naquele lugar, não conhecia Zé Miúdo?
Ele tinha por ocupação o trabalho na lavoura, de onde tirava seu sustento como diarista nos serviço que lhe oferecessem.
Sujeito assíduo com a sua labuta, porém, nos momentos de folga, o que ele mais gostava era de umas boas doses de cachaça, da que se diga: das mais baratas; das piores; das sem-marcas. Suas cachaças mais preferidas eram as curtidas em catuaba, gengibre, quina e raiz de sucupira.
O Zé Miúdo, em estado sóbrio,  se revelava um indivíduo reverente, dócil, pacato, obediente e ordeiro, porém, nos finais de semana, ao ingerir o seu primeiro gole de cachaça, ele se alterava e entrava em estado de exaltação; de ebulição neurológica; de fúria e desacato. Tudo isso ao preço de sua cachaçada.
Muitos se divertiam de seus desatinos, menos as criancinhas que o odiavam devido o seu hábito de olhá-las com caretas e de ranger os dentes com barulhoso atrito, o quê causava pavor. Parecia um ser endemoninhado; possesso, mas, enfim, era esta a vida satisfatória que ele escolhera: bebia até atingir a inércia esticado em qualquer canto; em qualquer lugar de qualquer chão. Constantemente se via o Zé Miúdo arreado na sarjeta em estado anestésico. Era este o tipo de vida que escolhera e nada mais lhe satisfazia senão ter seus finais de semana sempre assemelhados. O seu maior intuito era receber qualquer dinheiro para poder se alcoolizar e, dentro de seu estado de embriaguez, poder desafiar qualquer pessoa se dizendo valentão, destemido e imbatível. Mas ninguém o incomodava, nem lhe dava a mínima importância.
Com a finalidade de disciplinar e moralizar seus estabelecimentos, os proprietários de bares e de botecos não mais suportando as constantes brigas provocadas por bêbados desordeiros, resolveram criar a cabra-cega: uma violenta correção aplicada nos bêbados arruaceiros do lugar.
Alguns indivíduos de portes atléticos foram convidados a participar da aplicação da cabra-cega, e lá eles ficavam conhecidos e respeitados pelos bebuns como os “cabracegueiros da ordem”, os quais tinham por finalidade currar e espancar os mais afoitos cachaceiros e, na lista deles, lá estava o irreverente Zé Miúdo.
Cartazes foram elaborados e colados nos estabelecimentos com o seguinte slogan:

“CUIDADO COM A CABRA-CEGA”

A cabra-cega seria executada assim: alguns cabracegueiros se aproximavam de determinado boteco e lá se encostavam às paredes aonde ficavam aguardando por suas preciosas vítimas. Quando um dos bêbados da lista aparecia, imediatamente tampavam suas vistas com qualquer pano e o jogavam no círculo da pancadaria com tapas, socos e pontapés. Tudo em meio a urros, risos e  zombarias de seus agressores.
Em pouco tempo os pinguços sumiram quase que totalmente.
Esta maldosa brincadeira ganhou tamanha fama que, por falta de consumidores, chegou a dar prejuízos aos botequeiros, pois muito dos ditos paus-d´água prontamente aderiram ao abstêmio e passaram a viver em sobriedade. Tudo por medo da cabra-caga, que era impiedosa. Mas o destino de Zé Miúdo estava traçado em outro plano: ele seria a próxima vitima da desastrosa diversão.
- Lá vem ele – disse um dos cabracequeiros, escondido atrás da porta do boteco.
Zé miúdo aproximou-se cambaleante, e prontamente foi jogado na roda do castigo.
Deram-lhe uma surra excessiva, brutal e inumana: em rodopios ele se debatia pendulando e caiu. Bateu a cabeça no meio-fio e... nunca mais se levantou.
Os cabracegueiros fugiram.
A polícia trancou alguns.
Os botecos se fecharam.
Zé Miúdo foi velado.
O enterro foi seguido por uma turba de veteranos e de ex-alcoólatras, e todos se olhavam cabisbaixos em torno a um silêncio respeitador. 
Nem um sibilo se ouviu.
Sobre a cova de Zé Miúdo deixaram um bilhete no qual se lia:
“DEIXEI DE BEBER”
Ficou no ar uma inquietante questão quanto ao dúbio sentido do bilhete. 
E muitos questionavam:
- Quem deixou de beber?
Ao se lembrar de suas loucas façanhas, ainda há quem diz que Zé Miúdo, por lá, deixou saudade.





A caça e o caçador

                    Contaram-me que Juvenildo era mesmo um coitado. Que era um sujeitinho magro e até de aspecto doentio. E que devido a sua aparência esquelético ele até ganhou o apelido de “Feinho”, e desse jeito ficou conhecido por  todos do lugar.

            Feinho levava sua vidinha ao lado da esposa Laudicéia e de duas filhinhas magricelas numa pequenina casa de sapé distante algumas léguas da Vila do Raso, que era o povoado mais próximo. Ele era um sujeito muito labutador, mas as coisas nunca lhes davam certo. Dinheiro ele nunca tinha pra gastar e por isso vivia acabrunhado com a falta de comida para alimentar a família e, não tendo como adquiri-la, passava todo seu tempo a construir armadilhas para capturar caças. Dedicava-se diuturnamente na construção de engenhocas para pegar veados e pássaros.
            Constantemente Feinho dizia para Laudicéia que confiasse nele, e que dia sim dia não todos comeriam carne até se abastar. Assim ficava ele sonhando com a hora de aprisionar um animal carnudo.
            Percebendo que a fome rodeava sua família, Feinho embrenhou-se na mata e nela ergueu algumas arapucas e várias armadilhas, e em determinado ponto ele fixou o seu mais primoroso laço de pegar veado. Era uma armadilha genial; uma engenhoca que só ele saberia fazer, e que para dar-lhe bastante sorte a batizara com o nome de “nossa senhora”. 
            Feinho olhava para sua armadilha e satisfeito dizia: essa pega qualquer bicho que se atrever passar por aqui!
             A única alimentação que em casa dispunha era apenas um punhado de fubá que numa panela de barro se dissolvia em forma de sopa, a qual estaria quase pronta para o desjejum. E foi nesse crucial instante que Feinho sentiu-se ameaçado pela fome e resolveu dar uma olhada nas armadilhas. Trilhou mata a dentro e, para o seu espantoso deleite, lá estava a “nossa senhora” com um belo veado entrelaçado em cipós, debatendo-se furioso. Ao ver aquela tão sonhada cena Feinho se arrepiou dos pés à cabeça, e, entre lágrimas, simplesmente riu. Porém, envolvido pela  grande emoção de ter aquela fartura em suas mãos, ele precisava avisar a Laudicéia para desocupar a panela da sopa de fubá, e o fez, assim gritando:
            – Laudicééééia, ooou Laudicéééia!
            – O que é Juvenildo!  respondeu a mulher
            – Joga fora esta porcaria de sopa e lava a panela, tem um viadão preso no laço da “nossa senhora”! Tá me ouviiiiido Laudicéia? Joga fora esta porcaria toda. Vou encher a panela de carne!
            Ao que, aos gritos, Laudicéia lhe respondeu:
            – Tá beeem Juvenildo, tô te ouviiindo! Vou derramar tudo no .lixo. – e o fez.
      Feinho pegou uma pedra e amolou muito bem a sua foice, depois foi  aproximando-se sorrateiramente do animal, mas, tomado por uma forte emoção que tremulou suas mãos, ele arremessou furiosamente a foice contra o pescoço do veado, mas este, sendo muito ágil, virou bruscamente sua cabeça fazendo com que a foice cortasse os cipós, e em seguida, livre, disparou na floresta.
            Feinho se desespera perante aquela imperdoável cena, lembra-se da sopa de fubá, e num imenso desespero gritou:


          – Laudicééééia, oooooou Laudicééééia! Põe no fogo a sopa de fubá, porque o desgraçado do viado da fugiu prus quinto dos inferno. Tá me ouviiiiindo?

2 comentários:

  1. Obrigada! Voltei no tempo e vi papai nos chamando para rezar o Ofício de N. Senhora.
    Muitas saudades!
    Vc escreve o que gostamos de ler.
    Abraços. Rita

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  2. Lembrei que todos os dias: antes de deitar resavamos o terço e madrugada o ofício. Bons tempos.

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